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Mostrando postagens de junho, 2019

Agora um trabalho para "Reflexões sobre o Homem na Filosofia

AH, O HUMANO! O SER HUMANO QUER SE ESBALDAR E SE ENFORCAR NA CORDA DA LIBERDADE! – uma abordagem existencialista Fernando Alves Montanari [1] Ah, o humano! Se não fosse o humano! Se não fosse o humano o mundo natural seguiria sua sina mais pura e essencial. Sua fatalidade instintiva e própria do curso físico das coisas. A espontaneidade reinaria em todos os cantos e em todos os seres vivos (animais ou vegetais) ou inanimados. É na certeza das coisas que este mundo natural seria governado, pois: o rio seguiria, por entre terrenos e pedras, com quedas d´água sempre orientadas de cima para baixo, para desaguar em outros rios ou mares; as plantas cresceriam com arrimo na fotossíntese seguindo a seleção natural das espécies; os animais acompanhariam suas existências irrefletidas e etc.. Ah, o humano! Há o humano! No entanto, há o humano a ser acrescido nessa equação do mundo e, com isso, mormente em sua existência no século XX, evidenciou-se sobremaneira a incerteza [

Mais um trablho da UA de Estética e História da Arte

O Belo na Arte de Rogério Skylab Victor Hugo Martins, estudante de Psicologia - Unisul Acabo de assistir um vídeo de um antigo programa da TV PUC, chamado Diálogos Impertinentes . Apresentado por Mário Sérgio Cortella, este episódio apresenta uma conversa entre o filósofo Celso Favaretto e o artista Décio Pignattari mediada por Caio Túlio Costa, os quatro participantes realizam uma discussão a respeito do Belo. Após realizar algumas anotações de falas dos participantes do programa, refletindo sobre o que discutir neste ensaio, uma das falas de Pignattari me chama a atenção: Ninguém vive sem um pouco de brega, um pouco de kitsch, um pouco de mau-gosto. [...] Não vive porque o kitsch , o mundo industrial, produz uma enorme quantidade de detritos de toda a espécie. As formas se sucedem nos bens comuns de uma maneira vertiginosa e essas coisas vão sendo depositadas. [...] Você tem que conviver na vida diária com esses detritos de sentimentos, de ideias, de obras. Mas você tem

Como ensino filosofia # 40 - Encerrando o projeto "como ensino filosofia?"

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Enfim, cheguei ao fim desta tentativa de registrar e compartilhar meu trabalho com o ensino de filosofia no nível médio na Escola Pública! O vídeo já diz tudo, aqui quero apenas compartilhar um sumário dos episódios e seus conteúdo, a quem possa interessar.                    Como ensino filosofia?/ Sumário Primeira temporada #1 -Projeto "Como ensino filosofia?" / Abertura https://filosofianaunisul.blogspot.com/2018/08/projeto-como-ensino-filosofia-abertura.html #2 - O ensino de filosofia na escola pública de um ponto de vista privilegiado https://filosofianaunisul.blogspot.com/2018/09/2-o-ensino-de-filosofia-na-escola_6.html #3 - Ensinamos o que aprendemos   https://filosofianaunisul.blogspot.com/2018/09/como-ensino-filosofia-3.html #4 - Ensinamos o que aprendemos II   https://filosofianaunisul.blogspot.com/2018/09/como-ensino-filosofia-4.html Segunda temporada #5 – O “pós-grama”   https://filosofianaunisul.blogspot.com/2018/09/como-ensino-filosofi

A atividade desenvolvida para a UA -Reflexões sobre Homem na Filosofia

A natureza humana em Hobbes e Rousseau: contraposição de elementos por meio da análise de duas obras literárias.      Fausto Barros de Sá Teles [1]      1 INTRODUÇÃO           Este ensaio tem por objetivo identificar e comparar elementos antropológicos das teorias políticas de Hobbes e Rousseau presentes em duas obras literárias: “O Senhor das Moscas”, do inglês William Golding; e “Walden, ou A Vida nos Bosques”, do norte-americano Henry D. Thoreau. A partir da discussão de noções sobre a natureza humana explícitas e implícitas nas duas obras, e de suas relações com as teorias políticas de Hobbes e Rousseau, busca-se entender as contribuições dessas manifestações artísticas para a visão antropológica, sob o prisma da antropologia filosófica; e explorar relações entre arte, política e antropologia.      2 DESENVOLVIMENTO      2.1 O olhar da antropologia filosófica De acordo com Nesi e Marques (2018, p. 10), “a Antropologia Filosófica caracteriza-se