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Mostrando postagens de novembro, 2019

Outro texto da série Boas produções (2019-b)

¨ANTIARTE¨ OU ARTE EMANCIPADORA? A ESPERANÇA DE UMA UTÓPIA SURGIDA NO BRASIL DO GOVERNO MILITAR Por  Sergio Omelczuk Junior   INTRODUÇÃO             Diante do título acima, o que se pretende para chegar ao cerne dessa temática, é utilizar-se das palavras e ideias de Eduardo Subirats passadas a Silvia Carcamo, em uma entrevista cedida à mesma, no ano de 2004, e traduzida para o português por Flavia Ferreira dos Santos no ano de 2005. Em um momento posterior, usando as palavras e ideias do entrevistado pretende-se associar a essas o conteúdo do trabalho de Marcelo Mari que aborda o ensaio de Frederico Morais: A crise da vanguarda brasileira . Mais adiante, em outro momento, propõe-se com essa associação de visões contemporâneas, entender a arte representativa de um período histórico brasileiro caracterizado pela repressão, em todos os sentidos, por parte de um regime governamental que vigorava à época. Também se tentará fazer compreensível a sistemática e expansiva dom

Mais um texto da série Boas produções (2019-b)

A ARTE MODERNA NA AMÉRICA LATINA A PARTIR DO PENSAMENTO DE EDUARDO SUBIRATS Denis Netto Duque da Silva [1] A autonomização do campo artístico, se analisada a partir de uma perspectiva histórica, encontra seus rudimentos no período renascentista e seu florescimento no período moderno, e é a partir da consideração deste arco histórico que se pretende analisar o rompimento do pensamento artístico europeu com a tradição e sua relação com a arte moderna na América Latina; esse desdobramento da arte ao longo da história, que, como dito, tem epicentro na Europa, quando exportado para a América Latina, acaba ameaçando a memória cultural desse povo, funcionando para colocar a arte aí produzida, em uma posição de subserviência, posição essa que se perpetua, pois encontra legitimidade nas instâncias sociais de difusão de informação que, ideologizadas pela industrial cultural, esvaziam a arte de qualquer sentido crítico e cultural propriamente latinos, transformando-a em mercadoria de repr

Resenha da série Boas produções 02/11/2019

Arte da Renascença: um método de estudo proposto por Erwin Panofsky Edvaldo Nazareno Carvalho Faria Iconografia e iconologia: uma introdução ao estudo da Arte da Renascença, de Erwin Panofsky. Ensaio extraído do livro Significado nas Artes Visuais . Tradução de Maria Clara F. Kneese e J. Guinsburg. – 4. ed. – São Paulo: Perspectiva, 2017, pp. 47 a 87. (Debates; vol. 99; dirigida por J. Guinsburg). ISBN: 978-85-273-0243-8. Erwin Panofsky (1892-1968). Historiador e crítico de arte americano nascido na Alemanha. Autor de estudos sobre iconografia e simbologia e a relação da arte com outras manifestações culturais. Arquitetura gótica e escolástica (1951), Significado nas artes visuais (1955). (BARSA, 2004). O autor apresenta no referido ensaio, em suas próprias palavras, “uma introdução ao estudo da Arte da Renascença”, e utiliza, para tanto, dois conceitos: a iconografia e a iconologia. Ele se cerca desses elementos para dar substância à sua aproximação com a arte