A (in)conciliável integração da fé com a razão Ricardo Z. Fiegenbaum Num pequeno livro intitulado Crer é também pensar , o teólogo presbiteriano inglês, John Stott, defende a ideia de que é impossível a fé sem a razão ou, nas suas palavras, crer sem pensar. Para ele, a fé não dispensa o uso da mente e, portanto, não é assunto apenas do coração, embora ele veja em três grupos da sociedade contemporânea a prevalência do emocionalismo e do subjetivismo em detrimento da razão. São eles os católicos, porque estão arraigados no ritualismo e não realizam um culto racional; os cristãos radicais, porque não conseguem se desprender da ação social, e os neopentecostais, que realizam um cristianismo de mente vazia, porque se baseiam em experiências particulares e fazem delas suas doutrinas. Os três segmentos mostram sintomas de “uma mesma doença, o ante intelectualismo”. Com base em citações da Bíblia, Stott prega que a fé é essencialmente racional, é basicamente o ato de
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